Retirada de sedimentos no bairro Taboão começa em março e nova fase de desassoreamento terá investimento de R$ 6,5 milhões

A prefeitura de Rio do Sul e a Secretaria de Estado da Defesa Civil iniciaram a discussão sobre os próximos passos das ações emergenciais de limpeza dos rios que cortam a cidade. Em visita ao prefeito Manoel Arisoli Pereira na manhã desta sexta-feira (21), o secretário de Estado da Defesa Civil, Mario Hildebrandt, anunciou que o trabalho de retirada de uma ilha de sedimentos na região do bairro Taboão deve começar em março.

A barreira, composta por areia e galhos acumulados ao longo do tempo nos fundos do Jockey Clube, tornou-se um problema para o escoamento da água do rio. A retirada terá um investimento de R$ 3,14 milhões e a empresa tem cerca de 90 dias para realizar o serviço.

E com relação às obras de limpeza e desassoreamento do rio que terminaram neste início de ano e que não atingiram a meta inicial, o secretário reforçou que uma nova licitação, de cerca de dois quilômetros deve contemplar uma região a ser definida pela prefeitura de Rio do Sul e pela equipe da Secretaria de Estado da Defesa Civil.

A decisão, segundo o prefeito Manoel, será técnica e tomada com base em estudo da equipe do município e da Secretaria de Estado. Uma próxima reunião com as equipes está agendada para a próxima quarta-feira (26).

“Vamos avaliar em conjunto qual a melhor alternativa em benefício de Rio do Sul, dentro do orçamento ao qual a Defesa Civil do Estado está comprometida. Mas temos confiança de que a limpeza iniciada pelo governo do Estado no ano passado será concluída com êxito e trará benefício para toda a nossa cidade”, observou o prefeito Manoel. Esta nova fase de desassoreamento contará com um investimento de aproximadamente R$ 6,5 milhões.

Ações de prevenção nas barragens

Hildebrandt também atualizou sobre as obras de manutenção nas barragens do Alto Vale. Em Ituporanga, há conserto e melhoria na operação das comportas, instalação elétrica e modernização do sistema, em um investimento que chega a R$ 23 milhões. “Em Taió, o investimento inicial é de R$ 500 mil na revisão da estrutura local, e já há recursos para a automação da barragem, com mais R$ 20 milhões a serem investidos após a conclusão do processo de licitação”, detalhou.