Em Rio do Sul, a Secretaria de Saúde contabilizou em 2024, 355 casos confirmados de pessoas com dengue no município. Mas desde junho do ano passado não foram registrados novos casos.

A melhor forma de prevenir a dengue e novos focos do mosquito que transmite esta e outras doenças ainda é a parceria e o trabalho conjunto da sociedade e do poder público. E a Secretaria de Saúde de Rio do Sul mantém o chamado para que cada morador, cada cidadão, preserve a casa, o apartamento, o ambiente de trabalho, o clube do bairro, a escola, longe do perigo de mosquitos que transmitem doenças como dengue, chikungunya e zika.

A medida é simples e eficiente. O mosquito gosta de água parada e limpa para depositar ovos que podem se tornar novos mosquitos. O Aedes aegypti não nasce infectado com o vírus da dengue. Para se tornar portador e transmissor, ele precisa inicialmente se alimentar do sangue de uma pessoa já infectada com o vírus.

E por isso, se em uma cidade não houver nenhuma pessoa infectada com o vírus da dengue e os mosquitos não tiverem contato com fontes externas de infecção, a cadeia de transmissão seria interrompida. Ao viajar para locais onde há infecção, o uso de repelentes, roupas longas, circular por ambientes ventilados e ter telas de proteção nas janelas pode ajudar a evitar a contaminação.

Ressalta-se ainda a importância de evitar deixar água parada em qualquer lugar, que pode ser fonte de criadouro de mosquitos. Uma simples tampa de garrafa ou até mesmo plantas que acumulem água já é o suficiente para o depósito de ovos de insetos.

No verão, quando as chuvas são mais frequentes, o morador deve redobrar a atenção com calhas, jardins, baldes pneus, depósitos, lixeiros, entre outros locais que podem favorecer o acúmulo de água. Piscinas precisam ter o tratamento da água adequado e não é aconselhável deixar recipientes que podem acumular água a céu aberto.

Registros de doentes passaram de 300 em 2024

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Rio do Sul contabilizou em 2024, 355 casos confirmados de pessoas com dengue no município. Destes, 130 casos são autóctones, ou seja, de pessoas que não viajaram para outras cidades e, portanto, contraíram a doença no município. Foram no total 744 casos suspeitos, com 409 descartados. Um óbito no município foi confirmado.

Entretanto, chama atenção o fato de que, desde junho do ano passado, o município não registrou novos casos de dengue.

A Vigilância Epidemiológica realiza vistorias em armadilhas instaladas em todos os bairros, pesquisando focos de larvas de mosquitos que podem transmitir doenças como a dengue. No ano passado foram identificados 312 focos, sendo os bairros com maior número de ocorrências o Canta Galo, Centro, Boa Vista, Santana e Eugênio Schneider.

Nestes primeiros dias de 2025, não há confirmação de pessoas doentes ou focos de mosquito da dengue em Rio do Sul.